QUEM SÃO OS VERDADEIROS TERRORISTAS DO MUNDO?

Em nome de todas crianças inocentes da palestina que estão a ser assassinadas de forma gratuita pelo governo sionista de Benjamim Netanyahu com a cumplicidade de Joe Biden, Rishi Sunak e Emmanuel Macron venho por este meio afirmar o seguinte: Joe Biden não tem autoridade moral para condenar Vladimir Putin na invasão da Ucrânia quando ele faz pior ao patrocinar e apoiar a invasão da Palestina.

Por Malundo Kudiqueba (*)

A política dos Estados Unidos da América na Ucrânia é fornecer armamento aos ucranianos para defenderem-se dos invasores Russos. No conflito entre o Israel e a Palestina, os Estados Unidos da América facilitam e fornecem armamento aos invasores Israelita para matarem crianças inocentes da Palestina.

Vladimir Putin ou qualquer outro líder mundial tem uma grande oportunidade de questionar a dualidade de critérios utilizados por Estados Unidos da América nos conflitos armados. Podemos igualmente perguntar ao senhor Joe Biden, porque razão os Estados Unidos da América estarem envolvidos em quase todos grandes conflitos mundiais? O comportamento e a actuação de Joe Biden, Rishi Sunak e Emmanuel Macron não é diferente da actuação de alguns terroristas internacionais.

Neste momento e levando em consideração os crimes que estão a ser cometidos por Israel e com o apoio incondicional de Joe Biden, Rishi Sunak e Emmanuel Macron, atrevo-me a dizer que estes senhores podem ser considerados terroristas disfarçados de políticos. O mundo está em crise porque temos políticos carrascos. Políticos carismáticos estão em vias de extinção. No actual contexto mundial não temos políticos que sejam vistos como referências mundiais. Quem tem dúvidas, basta olhar a sua volta e observar os actuais líderes em Inglaterra, França e Estados Unidos da América. Os três juntos não valem um líder carismático que o mundo precisa.

Neste momento a lei internacional está a ser violada pelo governo Israelita de uma forma nunca vista. Há vários crimes contra a humanidade a serem cometidos com a cumplicidade do presidente Joe Biden. O primeiro ministro Israelita Benjamin Netanyahu está a cometer um novo genocídio e o ocidente está aplaudir o assassinato de crianças inocentes. O comportamento sanguinários dos líderes ocidentais coloca-os numa categoria de terroristas.

Fazendo uma reflexão analítica e crítica sobre este conflito devo condenar os sanguinários dos dois lados que matam crianças inocentes. Israel já matou mais crianças numa semana que a Rússia num ano. Israel já matou 800 crianças palestinianas no espaço de uma semana contra 400 crianças mortas pela Rússia na Ucrânia no espaço de um ano. O número de vítimas só irá aumentar caso não seja decretado um cessar fogo sem exigências de Israel que só têm um objectivo. Humilhar o povo palestiniano.

Israel está acima de tudo e de todos. Israel está acima da lei. Israel não pode ser responsabilizada mesmo que mate crianças mesmo que corte água, luz e alimentos aos palestinianos. Israel tem sido e vai continuar a ser levado ao colo pelo ocidente. Israel está igualmente autorizada a violar a declaração dos direitos humanos sem consequências. Israel são seres especiais e não podem ser criticados. Perguntem os jornalistas da BBC e da CNN. Eles já nem são jornalistas mas sim palhaços. Estão a fazer papel de palhaços no teatro da guerra. Fazem reportagens selectivas onde defendem e promovem a bandeira de Israel. A Alzajeera tem mais credibilidade que todos canais televisivos do ocidente. Estão a ficar envergonhados e agora querem tirar a Alzajeera do ar na Europa da mesma forma que tiraram do ar o canal Russo RTL. Afinal de contas a liberdade de imprensa e liberdade de informação deixou de existir.

Estes tipos são os mesmos que chamavam Nelson Mandela de terrorista. Mandela foi considerado terrorista sem nunca ter atacado ou invadido a França, Inglaterra ou Estados Unidos da América. Os verdadeiros terroristas estão identificados e conhecidos por todos. Falta é coragem do resto do mundo debater o terrorismo ocidental. Terrorismo de estado é tão grave quanto ao terrorismo de grupos armados. Terrorismo não escolhe nacionalidade, naturalidade ou etnicidade.

(*) Angolano residente em Londres. Foto fornecida pelo autor do texto.

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